Quando olhamos para os Evangelhos, muitas vezes vemos os discípulos como homens comuns, cheios de medo e dúvidas. Na noite em que Jesus foi preso, todos fugiram. Pedro, o mais ousado, O negou três vezes. No entanto, ao abrirmos o livro de Atos e lermos a história da Igreja Primitiva, encontramos esses mesmos homens transformados em leões da fé, pregando com uma coragem inabalável diante de reis e imperadores.

O que mudou? Eles viram o Cristo Ressuscitado.

Essa certeza era tão profunda que eles não apenas viveram por ela, mas estavam dispostos a morrer por ela. Embora a Bíblia registre a morte de apenas dois apóstolos (Judas Iscariotes e Tiago), documentos históricos, a tradição da igreja e escritos de historiadores antigos (como Eusébio de Cesareia) nos contam o destino provável dos outros.

Aqui está o relato histórico de como morreram os apóstolos.

 

1. Tiago, filho de Zebedeu: O Primeiro Mártir

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Tiago, irmão de João, tem sua morte registrada nas Escrituras. Em Atos 12:1-2, lemos que o Rei Herodes Agripa, querendo agradar aos líderes judeus, mandou matar Tiago à espada. Ele foi o primeiro dos doze a derramar seu sangue por Jesus, provavelmente decapitado em Jerusalém por volta de 44 d.C.

 

2. Pedro: A Cruz Invertida

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A tradição mais famosa e aceita sobre Pedro é que ele foi martirizado em Roma, durante a perseguição do Imperador Nero (cerca de 64-67 d.C.). Segundo o historiador Eusébio, Pedro foi condenado à crucificação. No entanto, sentindo-se indigno de morrer da mesma maneira que seu Senhor, ele pediu para ser crucificado de cabeça para baixo.

 

3. André: A Cruz em X

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Irmão de Pedro, André levou o evangelho para a região que hoje é a Rússia e a Turquia. A tradição diz que ele foi martirizado na Grécia, na cidade de Patras. Ele foi amarrado (não pregado) a uma cruz em formato de "X" (conhecida hoje como Cruz de Santo André) para prolongar sua agonia. Diz-se que ele pregou para seus algozes e para os transeuntes por dois dias inteiros até expirar.

 

4. Tomé: O Mártir da Índia

Aquele que duvidou tornou-se um dos missionários que foi mais longe. Fortes tradições antigas afirmam que Tomé viajou para o Oriente, chegando até a Índia, onde fundou igrejas que existem até hoje (os Cristãos de São Tomé). Ele teria morrido em Meliapor, traspassado por lanças de soldados locais enfurecidos com sua pregação.

 

5. João: O Mártir que Sobreviveu

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João, o "discípulo amado", é o único dos doze que, segundo a tradição, morreu de causas naturais por velhice. Mas não sem sofrimento. Durante a perseguição do Imperador Domiciano, diz-se que ele foi jogado em um caldeirão de óleo fervente em Roma, mas milagrosamente sobreviveu sem danos. Furioso, o imperador o exilou para a ilha de Patmos, onde ele recebeu a revelação do Apocalipse. Mais tarde, ele foi libertado e morreu pacificamente em Éfeso (Turquia), já muito idoso.

 

6. Filipe e Bartolomeu

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Filipe teria ministrado na Frígia (Turquia) e foi martirizado em Hierápolis, possivelmente apedrejado e crucificado. Bartolomeu (Natanael) teria levado o evangelho à Armênia. Sua morte foi uma das mais brutais: a tradição diz que ele foi esfolado vivo (teve a pele arrancada) e depois decapitado.

 

7. Mateus e Tiago (Filho de Alfeu)

Mateus, o cobrador de impostos, pregou na Pérsia e na Etiópia. Relatos dizem que ele foi morto à espada na Etiópia. Tiago, filho de Alfeu (o Menor), teria sido jogado do pináculo do Templo em Jerusalém e, como sobreviveu à queda, foi espancado até a morte com um porrete.

 

O Argumento Final: Ninguém Morre por uma Mentira

O destino violento dos apóstolos é um dos argumentos mais fortes da apologética cristã.

Muitas pessoas morrem por mentiras, achando que são verdades (como terroristas modernos). Mas ninguém morre voluntariamente por algo que sabe ser uma mentira. Se os discípulos tivessem inventado a ressurreição, ou roubado o corpo de Jesus, eles saberiam que era uma farsa.

No entanto, todos eles (com exceção de João) aceitaram mortes torturantes em vez de negar que Jesus estava vivo. Homens não se deixam crucificar, decapitar ou esfolar por uma fábula que eles mesmos inventaram. O sangue deles é a assinatura final de que o túmulo estava, de fato, vazio.

 

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